sábado, 11 de dezembro de 2010

Aprendi com as Primaveras a me deixar cortar para poder voltar sempre inteira.


Homenagem especial a turma da especialização em Letras e Linguagens pelas horas em que rimos, choramos e compartilhamos nossas angústias nestes dois semestres de curso.

Parabéns para nós!!!


- II SENALLP - Seminário Nacional sobre Linguística e Ensino de Língua Portuguesa
FURG- RIO GRNADE
NOVEMBRO/2010



segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Mensagem do dia





"Uma criança sem livros é um prenúncio de um tempo sem ideias."
Maria Dinorah
Minha trajetória de leitura.

Para começar é preciso dizer que sempre gostei muito de ler. Tenho vagas lembranças de minha infância na escola, mas lembro que minha sala de aula na pré-escola ficava ao lado de uma biblioteca e que nossa professora sempre nos levava até lá para pegarmos alguns livros. Ficava encantada com tantos livros e tinha vontade de manusear vários deles.
A partir da adolescência, com os sonhos românticos que começam a povoar as mentes de meninas que sonham com o príncipe encantado, comecei a me interessar por livros de romance. Devorava uma série de livros que na época faziam parte de uma coleção que trazia como títulos nomes de mulheres como: Sabrina, Júlia, Bianca.
Os livros chagavam até a mim por meio de uma tia, que empregada doméstica ganhava os livros de uma patroa, os lia, passava para sua filha e posteriormente para mim. Esperava ansiosamente pela chegada deles e assim que chegavam queria lê-los de uma vez só.
Para finalizar é preciso dizer que ao chegar à fase adulta, principalmente na época de faculdade, a leitura tomou conta de minha vida. O que sempre fiz por prazer, agora fazia por necessidade. Continuo sendo uma defensora da leitura. Passo isso para meus a filhos e alunos e sei que quanto mais lemos mais abrimos nossas ideias e nos tornamos mais críticos para com o mundo que nos cerca.

Refletindo o ensino de LP e a formação continuada

Pensar no ensino de Língua Materna requer uma reflexão bem profunda nos professores de Língua Portuguesa. Em primeiro lugar porque ao chegar à escolas os alunos já possuem muito conhecimento a cerca de sua língua, fazendo construções que são perfeitamente entendíveis por nós. Em segundo lugar , não há como negar que, como a própria linguística afirma , a língua é rica, distinta e diversificada.
Nesse sentido o ensino da língua torna-se, tanto para nós como professores como para os alunos, um fardo muito pesado e um obstáculo a ser vencido diariamente. Ainda estamos atrelados a gramática , que mesmo sendo negada , ainda dá status e seleciona como melhor , aqueles que a dominam. E , acredito ser esse o grande empasse a que somos submetidos como professores.
Não é atoa que nas escolas , os professores que mais buscam formação continuada são os que atuam na área de Língua Materna , pois sabemos que isso se faz necessário . Não podemos ficar de olhos fechados aos estudos que vem sendo desenvolvidos na área das línguas , negar esses fatos é de certa forma negar aos nossos alunos um ensino de melhor qualidade.
Espero um dia ver não somente os professores de Língua Materna , como também os demais integrantes de um grupo docente falando uma só língua, detendores de uma mesma visão , todos em prol da melhoria da educação.